Mais doce que o mel | |
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Álbum de estúdio de Rebanhão | |
Lançamento | 1981 |
Gênero(s) | Rock cristão, rock progressivo, art rock, tropicália |
Duração | 37:39 |
Idioma(s) | Português |
Formato(s) | Vinil, fita cassete, CD |
Gravadora(s) | Doce Harmonia |
Produção | Rebanhão |
Arranjos | Rebanhão e Josué Vasconcelos |
Mais Doce que o Mel é o álbum de estreia da banda de rock brasileira Rebanhão
CURIOSIDADES : Lançado em 1981,[1] causou intensa polêmica e controvérsia, tanto por suas músicas e quanto a capa. Em contrapartida, é considerado o primeiro disco de rock a ser notório na cena religiosa em nível nacional. Vendendo mais de 150 mil cópias[2], foi reeditado em CD no ano de 1995.
Após um período de formação, os músicos escreveram canções para o disco, tratando de questões sociais e religiosas. Sendo a maioria delas produzidas pelos vocalistas Janires e Carlinhos Felix, o trabalho, é definido, através de estudos acadêmicos e análises da mídia especializada, como um retrato, à luz do protestantismo, dos problemas sociais e econômicos que a sociedade vivia. Tais temáticas, de forma mais explícita, seriam tratadas no disco posterior, Luz do Mundo.
A obra, no geral, é art rock, com influências do rock progressivo e do movimento tropicalista. O repertório se destacou pelas canções "Baião" e "Casinha", posteriormente regravadas no álbum ao vivo Janires e Amigos. Por quase dez anos, "Refúgio", do tecladista Pedro Braconnot, esteve nas apresentações do grupo. A capa do projeto, que apresenta os membros do Rebanhão, especialmente Janires com a camisa aberta, foi censurada, fazendo com que a gravadora Doce Harmonia produzisse uma nova capa, com parte da fotografia coberta. Esta alteração foi mantida na sua versão digital, em CD.
Na época, a banda foi acusada, por líderes religiosos, de produzir músicas satânicas e com mensagens subliminares.[3] Boicotados em alguns shows, o alvoroço causado por sua sonoridade fomentou a curiosidade da juventude cristã da época, provocando a intensa popularidade do Rebanhão, surpreendendo, até mesmo a própria banda e a gravadora independente a qual eram associados. Posteriormente, a obra foi bem aceita, sendo considerada um dos clássicos da música cristã brasileira, auxiliando uma nova abordagem de produção e composição musical, ocorrida anos depois, com o movimento gospel. Está presente em várias listas religiosas de melhores álbuns: Em 2015 foi considerado o 2º maior álbum da música cristã brasileira, em uma publicação encabeçada pelo portal Super Gospel,[4][5] e em 2019 foi eleito o melhor álbum da década de 1980 pelo mesmo veículo.
Faixas[editar | editar código-fonte]
Lado A | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Vocais | Duração | ||||||
1. | "Tudo Passa" | Carlinhos Felix | Carlinhos Felix | 3:04 | ||||||
2. | "Monte" | Carlinhos Felix | Carlinhos Felix | 3:56 | ||||||
3. | "Mel" | Janires | Janires | 3:36 | ||||||
4. | "Salas de Jantar"/"Jesus Cristo pode Te dar"/"Glória pra Jesus"/"Jesus Filho do Homem"/"Glória ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo" (Pot-pourri) | Janires | Janires | 8:21 |
Lado B | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Vocais | Duração | ||||||
1. | "Passageiro" | Carlinhos Felix | Carlinhos | 3:25 | ||||||
2. | "Baião" | Janires | Janires, Carlinhos Felix | 4:00 | ||||||
3. | "Refúgio" | Pedro Braconnot | Carlinhos Felix | 2:16 | ||||||
4. | "Amizade" | Carlinhos Felix | Carlinhos Felix | 2:43 | ||||||
5. | "Casinha" | Janires | Janires | 4:13 | ||||||
6. | "Tudo é Meu" | Carlinhos Felix | Carlinhos Felix | 2:52 |
Ficha técnica[editar | editar código-fonte]
- Banda
- Janires Magalhães Manso - vocal e ovation
- Carlinhos Felix - vocal e guitarra
- Pedro Braconnot - teclado, sintetizadores
- Paulo Marotta - baixo
- Kandell - bateria
- Zé Alberto - percussão
- Músicos convidados
- Rick - acordeom
- Josué Vasconcelos - trombone e arranjo de metais
- Jessé Sadoc - trompete
- Paulinho Araújo - sax tenor
- Equipe técnica
- Carlos - técnico de gravação
- Ronaldo - técnico de gravação
- Deraldo - mixagem
- JR. - auxiliar de gravação
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